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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

22º Dia


Hoje vendo minha bebê tomando mamá, com a paciência de quem todo tempo do mundo, refleti: de onde vem a urgência em tudo o que fazemos? Você, por exemplo, deve ficar impaciente quando seu browser leva cerca de três segundos para lincar aos site que vc procurar: somente três segundos?!

Lembra qdo vc enviava cartas? ou nunca o fez? Se lembra, sabe o que o tempo é capaz de fazer; como encurtar em todos os sentidos... e nós, fiéis seguidores, nos tornamos reféns deste encurtamento. 


Lembrei, enquanto contemplava o "jantar" da minha linda, da minha outra filhinha, esta canina: Mary Jane. Ela foi o primeiro ser vivo que me fez, um velho ansioso, pensar sobre o valor do tempo. Qdo saíamos pra passear, em meus intervalos de almoço em que ia pra casa, ela, xereta, simplesmente era compelida a cheirar toda e qualquer coisa que havia pela frente, inclusive a bunda de seus "colegas" como se a cada cheirada houvesse algo para aprender. A cada parada dela, eram gastos meus preciosos segundos e ela nem percebia o quanto eu ficava irritado. Até que um dia comecei a apreciar seu jeitinho de curtir os poucos minutos de liberdade assistida e aproveitar sua vidinha fazendo o que mais gostava.

A Claudinha tem 22 dias e minha primeira "filha", uma Cocker lindinha, hj está perto de ser idosa, com seus 13 anos de idade. De comum entre as duas está o amor que sinto e que sempre vou sentir por elas e, mais importante, a lição: é com tempo que aprendemos de tudo. Se não soubermos usá-lo, não aprenderemos as coisas mais simples, que, como para os cães, estão logo abaixo do nariz.  

Essa é pra minha velhinha que não sai do meu coração nem da minha memória, como minha filha.

    

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