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sábado, 12 de dezembro de 2009

16º Dia


Qual é o resultado da mistura de uma filha de mãe paulista, pai gaúcho e que nasce em Santa Catarina? Mané, é claro, seu istepô!!!

Pois é, hoje me veio à cabeça algo que eu pensava num passado não muito distante: catarina, oh racinha danada! Falo isso sem vergonha de confessar e acho que tenho uma explicação pra isso, não uma justificativa pro velho preconceito.

O povo nascido no estado mais ao s(c)ul do país, chamado de gaúcho traz em sí um orgulho exagerado e junto disso um bairrismo que não se justifica de modo algum.

Quanto ao orgulho, alguns dizem que somos o povo mais politizado do Brasil, outros afirmam que falamos a língua portuguesa com mais correção do que os demais brasileiros. Tudo bem, mas quem afirma isso não conhece os gaúchos que eu conheço... e que andam pelo estado fazendo as merdas comuns a todos e falando português de qualquer jeito - qto a esse último, não vejo qualquer problema.

Já o bairrismo, falando sério, acho que é pq como somos o estado mais abaixo do mapa brasileiro e por não termos uma terra muito rica em belezas naturais, não estamos acostumados com a visita de muitos turistas e por isso estranhamos aqueles que falam chiado ou diferente da gente. Por essa razão, acho que nosso bairrismo se deve mais ao nosso "bicho-do-matismo" do que um especial amor por nossos pagos.

Por falar em amor, na minha cidade dizem que há dois tipos de porto-alegrenses: aqueles que querem morar em Floripa e aqueles que já vieram morar aqui, e acho que isso é verdade. há um terceiro tipo que são os que vieram morar aqui e que perceberam que a "Ilha da Magia" oferece encantos pra quem tem dinheiro pra pagar por eles. Do contrário, viver na capital dos catarinenses é morar no paraíso e viver no inferno. Bem diferente do romantismo nutrido pela galera de porto - e olha que o número de gaúchos que ainda vivem aqui é grande e, talvez, igual ao número de pessoas que vieram, viveram e voltaram pros pampas.  

Bem, o fato é que vivo aqui há 7 anos que não são nem os melhores nem os piores da minha vida. Não pego onda todos os dias como sonhara antes de vir e trabalho bastante pra poder usar do conforto que a cidade oferece. Que ela é linda, isso é desnecessário dizer, mas tenho certeza que há 16 dias dias ela é ainda mais atraente e feliz.


Parabéns ao "manezês" da minha filhinha! É com muito orgulho e honestidade que digo isso depois de conhecer o valor dessa gente. Apenas gostaria que ela não torcesse nem por Figueira nem por Avaí, mas que seguisse amando e sofrendo o time do pai dela.

Dá-lhe Grêmio!!!        

Um comentário:

  1. E onde entra as origens paulista da mãe nessa história?! e o mais importante onde entra a alegria de ser São Paulina?! Acho que ela tem que ter o direito de escolha...

    Mamãe!

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