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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

42º Dia

A idéia de estar em um spa é boa pra todomundo, sem dúvida. Ela combina com sossego, relaxamento, boa comida e sono profundo. É onde a família Fischer se encontra no final de 2009. A casa da Tia Ina definitivamente é isso.

Nesse contexto, outro dia me surpreendi comigo mesmo a ponto de pensar: eu não sou um bom pai - pelo menos o "bom" que eu gostaria de ser. Basicamente, digo isso porque embora estejamos no paraíso, eu tenha me sentido algo que sempre desconfiei e nunca assumi - mesmo sendo professor - eu sou um cara impaciente.

Em algumas situações, como em uma fila de banco, por exemplo, perco o saco e não me penalizo ou quando uma turma ou aluno ultrapassa o limite do "meu" aceitável, sei ser bem incisivo quando perco a paciência, às vezes até demais. O problema é que quando não havia a menor possibilidade de se sentir estressado, me senti.

Em uma situação comum de choro - não aparentemente explicável - não deve um pai, que ama tanto a filha quanto eu e que a espera há anos, perder a paciência. Calma blogleitor. Não fiz nada demais, senão perder a paciência. Sem grito, reclamação ou qualquer outra coisa. Puramente me senti impotente diante de uma situação simples e não soube lidar com ela.

Fala sério! 40 anos e não aguentar o mais banal quando se tem um bebê... logo um bebê que dorme às 11 da noite e desperta às 11h do dia seguinte, acorda sorrindo e "pede" pacientemente pra mamar.

Me senti um merda.

Pois é, irmão. Esse blog não está sendo escrito pra eu ir pro céu. Sei que defeito todos temos e que posso até estar me cobrando demais. O que tá pegando é minha inabilidade de ser uma pai tipo bom pra caramba e ter pouca paciência. De fato não queria estar falando nisso.

Mais uma vez, acho que me sacar já é um bom começo, ainda que acredite estar longe de um ideal como pai. Sigo tentando...

Boa noite!  

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