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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

45º Dia

Hoje pela manhã eu corria na praia em Capão da Canoa. Quem conhece Capão da Canoa sabe que não se trata do lugar de mais beleza natural do mundo, mas ela tem um charme. Não, não me refiro às donzelas que desfilam de Norte à Sul na areia, mas a um movimento de pessoas diferente do encontrado aqui em Floripa.


O que me chamou a atenção - pela primeira vez - foi ver as pessoas sentadas na beira do mar (crianças, jovens, adultos e velhos), todas juntas,  esperando as ondas baterem em seus corpos , como se eles fossem castelos de areia varridos pelas marolas. Alguns podem pensar : que pieguiçe! mas ali vi o que de melhor se pode esperar de um dia de sol à praia.

Já reparou na dança das familias? É, no zelo que os pais empregam pra distrair e brincar com seus filhos? Cara, então você vê um menininho peladinho correndo pro mar e voltando, rolando na areia - brincando de croquete - sorrindo e pulando as ondinhas que correm atrás dele. Se preferir, você tem a menina de mãos dadas com o pai que aponta pro mar e explica calmamente os perigos que o mar apresenta e como conviver bem com a imensidão azul.

Não sei se você me entende, nem se não estou muito sensível hoje. O que sei é que me projetei naquelas figuras paternas e também maternas pra entender como aquelas pessoas podiam estar tão felizes numa praia tão meia boca como aquela - e olha que me criei lá - num dia quente, embora nublado. Por fim, acho que descobri que o belo não está nos nossos olhos, mas fundamentalmente nos corações.

Ou seja amigo, não busque apressadamente a felicidade, pois nessa busca você pode tê-la ultrapassado e nem teve tempo de vê-la. E isso serve bem direitinho pra mim.

Abraços! 

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