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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

33º Dia


Sempre fui um cara muito previsível, praqueles que me conhecem. Mesmo assim, pratiquei algumas incoerências ao  longo da vida que não soube bem explicar porquê. Por exemplo, praticar vários tipos de esportes durante a infância e adolescência e ter uma vida super saudável e depois, quando adulto, começar a fumar aos 22 anos de idade - e ainda assim praticar os mesmos esportes...

Outro coisa, é o fato de manter uma vida meio nômade dos 15 aos 25 anos - passando mais tempo fora do que em casa e morando em lugares diferentes - e, de repente, aos 27 anos casar e cultivar um espiríto familiar tão nuclear. Quer dizer, família é pai, mãe e filhinhos. Os outros, todos - com maior respeito, carinho e amor - ocupam seus espaços dentro e fora do coração desta família nuclear.


Onde quero chegar é o seguinte: em meu primeiro casamento desenvolvi uma forte família nuclear que viveu junto até quando esgotaram-se seus últimos argumentos e sentimentos, mas sobrou o amor sobre os frutos da relação. Já apresentei aqui o fruto dessa relação: Mary Jane - minha filhinha cachorrinha. Cocker, champagne de quase 13 anos... hoje nos deixou e foi morar com os anjinhos.

Antes de partir, essa cadelinha foi - totalmente ou parcialmente -  responsável pela felicidade e pela manutenção de um forte sentimento de uma igualmente forte família nuclear. Juntos nos supríamos, brincávamos e nos divertíamos de modo suficiente - e hoje consigo entender bem melhor o que tento explicar aqui. É impressionante o poder dos bichinhos. Não de todos, mas de alguns iluminados.


Como em outro dia a terra ficou mais colorida. Hoje ela perdeu uma corzinha. E da mesma forma que muitos eram mais felizes com a presença dela por onde passou, hoje vários estão bem tristes. De consolo serve a lembrança do brilho que ela emanava por onde exibia seu reboladinho. Agora, ficam as saudades que só não são maiores porque todos nossos momentos foram bem vividos.

O céu tá mais bonito. 

Obrigado por tudo minha nenê amada. Por sorte tu teve uma mãe corajosa e dedicada que te acompanhou até tua última hora. E todo mundo sabe, também, que poucos cachorrrinhos nesse mundo foram tão amados quanto tu foi - e seguirá sendo...

Faz, aí no céu, o que tu fez quando chegou lá em casa: rói tudinho por ai, tá? 


Só de brincadeira. E saiba que tu maninha vai saber tudo sobre ti. Pelas fotos e pelas histórias. E saiba também que tu ajudou a me ensinar o real significado da palavra amor.  


2 comentários:

  1. Aii Gafaa...sinto muito por saber disso...mas com certeza ela está em um lugar melhor!!E com certeza os animais tem um poder lindo...que é nos ensinar o que é o amor...um amor sem cobrança, sem esperar nada em troca...eles simplesmente nos amam pelo que somos! Por isso escolhi fazer veterinária...pq esses bichinhos são demais e os melhores companheiros que alguém pode ter!! Beijão

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  2. Lindo Néco!
    Obrigada pelo corajosa. O amor faz com a gente o inimaginável.
    A saudade é forte ainda e me fizeste esvair em lágrimas. Foste um exelente dog-pai e serás um incrível paizão para a Claudinha.
    Quero que saibas que aqui tem alguém que reza pra que ela seja saudável e feliz!
    Grande beijo da Lu.

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