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domingo, 31 de janeiro de 2010

41º Dia

Conheço uma maneira infalível de evitar uma invasão de marcianos à Terra. É assim: convide um marciano pra tomar chimarrão na sua casa no fim de dia. Primeiro que chimarrão é quente e amargo - mas eu não fico sem -, segundo  que vocês vão assistir ao jornal das 7 e das 8 juntos. Não tenha dúvida que ao final do Jornal Nacional o marciano pensará ter assistido ao filme "Alice no país das desgraceiras" e nunca mais pensará em voltar à Terra, pelo menos ao Brasil.

É tanta desgraça e tristeza que chega a ser desanimador - pra quem não está acostumado com isso - pensar em viver num lugar onde só acontece coisa ruim. Tamanho é o festival de más notícias que parece que não há coisa alguma de bom a ser reportado. É foda! Esse foi um dos motivos que me afastou do curso de Jornalismo às vésperas de me formar. É triste, mas notícia ruim é o que vende.

Falo nisso pra, talvez, justificar a insegurança que tem me cercado no mundo pós-Claudinha. Como já foi dito na música dedicada a ela, nos primeiros posts, é preciso sorte na vida e acredito piamente que cada um tem da vida o que merece - tipo lei do Karma. Dessa forma eu rezo agradecendo o que tenho e pedindo não mais do que eu mereço. Me sinto seguro assim e vai ser difícil me surpreender, embora minha vida hoje tenha um pedaço a mais...   

Fico feliz com os comentários e mensagens que recebi em relação aos últimos posts. Empatia é uma coisa que definitivamente habita a web. Em razão da preocupação de todos - e minha também - saibam que a viagem transcorreu perfeitamente bem. Dia nublado, estrada tranquila, média de 80 km/h e três paradas pra xixi, mamá e lanchinho. Às cinco da tarde chegamos a Capão da Canos, nosso destino nos próximos dias: "Spa da tia Ina", é assim que eu chamo a casa dela e é como me sinto aqui: num spa.

Com a família em segurança, de banho tomado e felizes, vamos dormir. Afinal de contas a tensão da insegurança viajou junto conosco, não nas minhas costas, mas no banco do passageiro, do meu lado. Acho que estou aprendendo a me relacionar com ela.

Áh, a Claudinha adorou a viagem. Pelo menos, dormiu o tempo todo, hehe

Um comentário:

  1. Cara, a ideia do Jornal Nacional matou a pau!! Da mesma forma que a do chimarrão!! Um abraço e bom descanso!!

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